Quando penso nos teus doces olhos profundos
Escorrem em minha face as lágrimas da solidão
Que nunca conheci em todos os outros mundos
Nos quais vivi, sem a companhia do teu coração.
O sentimento, é já tão antigo?!
Ninguém pergunta pela novidade
O único que sabe, o meu amigo,
Já nem sequer me fala de saudade.
Pássaro sem ninho, sujeito à doce leveza do meu amor
Corpo sem alma, alimentado pelo efémero desejo,
De encontrar alguém no meio do caos, do horror
E que nada mais me peça para além de um beijo.